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Enviada em: 23/10/2017

Os crimes de ódio e cyberbullying são práticas nas quais a intolerância e o preconceito estão enraizados, devido a isso a maioria desses atos é cometida contra minorias historicamente segregadas. No filme "A Rede Social", que conta a história do Facebook, é mostrado que essa ferramenta foi elaborada por seu criador com o objetivo de denegrir a imagem de sua ex namorada. Portanto, graças a infinidade de usuários e a falta de responsabilidade enunciativa qualquer um pode destilar seu ódio em proporções mundiais, gerando problemas de violência social.  Nessas circunstâncias, inúmeros grupos de cunho Neonazista se consolidam ganhando simpatizantes por toda parte, graças ao anonimato e a rapidez com que as informações são disseminadas na web. Nessa conjuntura, há o aumento de denúncias de material preconceituoso e racista na rede, segundo a ONG Saternet Brasil, que monitora tais crimes desde 2005. Consequentemente, a humanidade vem se tornado intolerante, o que preocupa vários especialistas.  Por outro lado, a educação está atrelada ao manuseio dessas ferramentas, para que haja um uso consciente. O sociólogo Manuell Castells afirma: "Um país educado com internet progride; um país sem educação usa a internet para fazer 'estupidez'". Dessa maneira, nota-se que os problemas relacionados ao uso errôneo das redes sociais apontam para um défice de educação , tanto no âmbito escolar como no familiar.  Em suma, é notório que a internet traz inúmeras brechas para a propagação de informações e, atrelada a falta de instrução, causa inúmeros problemas a uma parcela discriminada da sociedade. Desse modo, é importante que a Família juntamente a Escola dialoguem com suas crianças e jovens demonstrando a importância do respeito mútuo, por meio de rodas de conversas e seminários que tragam discussões sobre tais temas. Já o Estado ligado a Mídia poderá elaborar campanhas de conscientização em prol do uso consciente das redes sociais bem como a divulgação das leis que regem crimes dessa natureza.