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Enviada em: 23/10/2017

A constituição federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura a todos o direito à vida e à segurança. Contudo, após o advento da internet, notou-se o aumento de agressões disseminadas por redes sociais e que estão relacionadas à perseguições ou crimes de ódio, sem contar as que estão ligadas ao âmbito escolar. Com efeito, esse novo ambiente social precisa ter uma fiscalização contínua das autoridades, e dos pais das crianças que utilizam a ferramenta, deve-se cobrar um acompanhamento constante quando seus filhos estiverem no computador.    Segundo Sarte, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável, cabendo a ele seu modo de agir. Essa ideia tem forte apelo nas redes sociais, que outrora foram idealizadas apenas como instrumento de entretenimento e socialização, posteriormente se tornaram armas para mal-feitores promoverem suas perseguições pessoais. Visto que ainda existe uma falta de eficiência nos processos de identificação, captura e punição desses indivíduos, os mesmos sentem-se à vontade para disseminar seus próprios preconceitos e não serem punidos.       Além disso, é importante que o pais regulem às atividades de suas crianças enquanto estão na rede. Pois as mesmas, que ainda não tem uma personalidade formada, não conseguem discernir o bom do mal uso da rede, utilizando-a muitas vezes para chacota e humilhação de outros colegas. Um acompanhamento familiar pode evitar futuras tragédias, e também promover a consciência do que pode ou não ser feito enquanto se está na internet.          Destarte, urge que o estado imponha as empresas de tecnologia - que são donas de redes sociais - leis de segurança que devam ser respeitadas, para acabar com a sensação de impunidade vigente. Ademais, cabe também a realização de palestras para os pais em escolas públicas, com o tema do cyberbullying e seus males, fazendo com que esses se conscientizem e ensinem aos filhos o uso adequado e civilizado da web.