Materiais:
Enviada em: 27/10/2017

Antes do Facebook ser lançado, Marck Zuckenberg utilizou o seu blog na internet para difamar a imagem da sua ex-namorada, um exemplo de crime digital que não foi denunciado. Mormente, com a internet as informações percorrem distâncias enormes em pouco tempo, o que facilita a disseminação de conteúdo ofensivo, como fotos íntimas e mensagens de ódio, levantando a questão: o que deve ser feito para combater os crimes cibernéticos no Brasil?     Primeiramente, de acordo com o site "Cyberjustiça", de cada 10 casos de difamação na internet, 8 são de mulheres que tiveram fotos ou vídeos íntimos vazados na rede, demonstrando que o sexo feminino é o que mais sofre violência virtual, antes do Racismo, Bullying, e ameaças. No entanto, tais práticas violam os direitos humanos e podem trazer sequelas psicológicas às vítimas. Nesse sentido, e imprescindível criar medidas para solucionar o problema.    Entretanto, a lei vigente no Brasil não trata crimes virtuais de forma específica, considerando-os difamação, que leva anos para ser julgada além de receber penas excessivamente brandas. Ademais, poucos sites controlam o conteúdo publicado pelos usuários, facilitando dessa forma, a disseminação de informações ofensivas e dificultando que essas mídias sejam retiradas de circulação.      Portanto, para combater os crimes cibernéticos no Brasil o projeto de lei que tipifica os crimes digitais como crime específico deve ser aprovado pelo congresso, que definirá as punições e indenizações aos envolvidos. Ademas, em parceria com a Polícia Civil, o Ministério das comunicações deve aumentar a fiscalizações aos sites mais acessados no Brasil, com o fito de garantir que as mídias íntimas ou ofensivas expostas sem o consentimento de quem aparece nelas sejam retiradas do ar. Dessa forma será garantido o bem estar na rede.