Enviada em: 27/10/2017

Os crimes de ódio e o cyberbullying estão cada vez mais frequentes na internet. Um dos casos que se propagou foi o da jornalista Maju Trindade, que foi vítima de ataques nas redes sociais por ser negra e estar apresentando um dos jornais de maior popularidade no país. Em seguida muitos internautas e até o próprio apresentador defenderam a jornalista, provando  que apesar de ainda existir pessoas que disseminam mensagens pejorativas, se trata da minoria.      Como disse o cantor Bob Marley: "enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos, haverá guerra". Porém, o racismo é apenas uma das várias formas de agressão que vem acontecendo na rede. Por exemplo, fotos intimas vazadas, áudios de conversas particulares para gerar intrigas são alguns. Esses e outros, podem ser confirmados em uma pesquisa feita pela Intel com adolescentes, que aponta que mais de 66%    dos jovens já presenciaram algum tipo de violência na internet.       Contudo o problema está longe de ser resolvido. A impunidade somada a falta de órgãos governamentais e a dificuldade e demora que se leva atualmente para fazer um B.O, deixam muitos impunes. E apesar de existirem delegacias ligadas aos crimes virtuais e medidas legislativas como  a Lei Carolina Dieckmann, que tipifica como delito os crimes informáticos, a menoridade de muitos do infratores e a dificuldade e demora centenária para mover e concluir processos lesam a eficácia dessas atitudes.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o empasse. Como a criação de um sistema online por parte da polícia civil que possibilite as vítimas a anexarem provas e dessa forma agilizarem a denúncia. Em seguida a implantação de tribunais que priorizem esses crimes. Também a disponibilização de advogados por parte das Secretarias de Segurança para dar suporte as vítimas. E por fim a criação de projetos por parte da Secretaria Nacional da Juventude que visem punir os menores infratores por meio de trabalhos comunitários. Tais medidas resolveriam o problema.