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Enviada em: 27/10/2017

Na série distópica Black Mirror,o enredo retrata uma realidade na qual,o uso da internet é extremo,trazendo para o espectador reflexões profundas quanto ao seu uso.Já fora das séries,a necessidade de repensar o uso do meios digitais é inadiável,uma vez que,o mau uso deste meio pode ocasionar crimes de ódio  e cyberbulliyng.  Do modo prioritário,a internet é um extensão da sociedade,nesse sentido,as leis  que regularizam as ações no convívio social,se estendem para o convívio virtual.Contudo,este ambiente gera a sensação de distanciamento entre a ação a reação.  Ainda sob este aspecto,lembrando de uma das leis do célebre físico Newton,para cada ação,tem-se uma reação de mesma intensidade no sentido oposto,isto é,os conteúdos ofensivos,proferidos pelos chamados haters,atingem de modo nocivo e destrutivo as vítimas.Outrossim,casos conhecidos como o da atriz Carolina Dieckmann,que teve o computador invadido e suas fotos roubadas,comprovam a necessidade de criar um ambiente virtual menos hostil.  De maneira contrária,mesmo após a elaboração da lei Carolina Dieckmann,visando amenizar e punir casos como o supracitado,o ódio nas redes persiste.Bem como foi o caso da jornalista Maju,vigorosamente discriminada pela cor de sua pele,caracterizando também um caso de racismo.Nesse sentido,as leis para crimes virtuais são poucos eficazes e as poucas denúncias contribuem para a persistência do discurso de ódio.  Destarte,medidas são irrefutáveis para resolver este impasse.Cabe aos deputados e senadores elaborarem projetos que aumentem a punição para crimes virtuais,objetivando a diminuição de sua incidência além,de um projeto que disponibilize uma plataforma de denúncia online,para facilitar e incentivar o processo.Compete ainda,ao Ministério da Educação implementar nas escolas,aulas sobre comportamento virtual,para ensinar os alunos o uso correto dos meios digitais.Por fim,o papel das famílias,das ONG's e das comunidades é fundamental neste processo.