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Enviada em: 28/10/2017

Com o advento de pesquisas militares durante a Guerra Fria, surgiu o maior  ícone da contemporaneidade: a Internet. A rede mundialmente conectada oferece uma infinidade de benefícios, uma vez que democratiza o acesso a informações e dinamiza as relações humanas. Todavia, as redes sociais tem sido espaço para a difusão do discurso de ódio e da violência virtual. Nesse âmbito, vê-se a necessidade de subtrair os impactos dessa prática afim de combater o cyberbullying.   Em primeiro lugar, a rede tornou-se um ambiente propício a crime virtuais. Segundo a SaferNet - ONG voltada para a segurança virtual, entre 2012 a 2014, as denuncias de cyberbullying aumentaram cerca de 500%. Isso, porque, as redes sociais proporcionam uma falsa impressão de anonimato o que leva muitos usuários a usarem desse serviços para xingar, insultar, caluniar, espalhar notícias falsas, entre outras práticas que caracterizam o cyberbullying e os crimes virtuais. Essas ações são praticadas, uma vez que a possibilidade de anonimato e esse sentimento de impunidade persistem, tendo em vista que o ambiente virtual gere uma uma sensação de que a internet é uma terra sem leis. Ademais, as vítimas desses atos se sentem oprimidas, configurando problemas psicológicos e distúrbios a saúde. Parafraseando o filósofo Jean Sartre, a violência seja qual for, é sempre uma derrota. Nesse viés, verifica-se que os efeitos dos crimes de ódio na Internet, são demasiadamente destrutivos. Frente a essas injurias e difamações a vítima está propensa à depressões, isolamento social, desequilíbrios emocionais e até mesmo ao suicídio. Dessa forma, fica evidente que a violência virtual, promove empecilhos ao que se refere ao convívio social da vítima. Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para subtrair os impactos dessa problemática, afim das preservações da dignidade dos indivíduos na Internet. Ações devem ser tomadas pelo governo, juntamente com a mídia como percussor de campanhas. A instituição escolar, deve ser o percussor ideológico, promovendo palestras e cartilhas com conteúdos sobre crimes de ódio virtuais. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde intensificar a presença de psicólogos as esferas publicas, os quais por meio de orientações profissionais conseguiriam atender as vítimas, afim de evitar problemas psicológicos maiores. Diante disso, teremos uma rede mundialmente conectada harmoniosa e democrática.