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Enviada em: 28/10/2017

Após a segunda revolução industrial que revolucionou o mundo com a utilização do petróleo e da eletricidade, emergiu a terceira revolução. Esta, por sua vez, caracterizou-se pela renovação no âmbito tecnológico, logo, a internet foi criada, facilitando a vida das pessoas e das empresas. Atualmente, vê-se que a internet é demasiadamente necessária para todas as pessoas, contudo, crimes de ódio e o cyberbullying são frequentes, causando a impressão de uma terra sem lei.   Em primeira abordagem, pode-se analisar que a internet possui maneiras de deixar o usuário anônimo, como a criação de perfis falsos. Os crimes de ódio nas redes sociais ocorrem, frequentemente, nesses perfis, uma vez que as pessoas se escondem através deles, usando o anonimato para ofender, caluniar ou difamar alguém. Esse anonimato acarreta uma certa segurança, visto que os delituosos não estão expostos. Além disso, no Brasil, a internet é vista como uma terra sem lei, já que a fiscalização e as denúncias são diminutas, segundo um levantamento feito pelo site oficinanet.com.br.   Seguindo esse contexto, a criação de falsos perfis, como dito anteriormente, acarreta segurança para os criminosos virtuais. A exemplo disso, pode-se citar a ex-colunista Lindy West, no qual um homem criou um perfil do falecido pai dela para ofende-la. Cade dizer o caso da Maju, apresentadora da Globo, uma vez que ela foi vítima de vários comentários racistas em suas redes sociais, causando uma comoção popular em favor da apresentadora. Por fim, vale analisar o caso do jogo baleia azul, visto que pessoas anônimas incentivavam os usuários a cometerem pequenos atos, como se cortar, até chegar ao suicídio.    Vê-se, pois, que torna-se necessário a ação tríplice entre o Estado e mídia e a escola. O Estado, portanto, deve abrir novos concursos, por meio do poder executivo estadual, para aumentar o número de policiais a fim de fiscalizar o ambiente virtual. Ainda de responsabilidade do governo, este deve aumentar as penas para os crimes que são cometidos nesse âmbito, e por conseguinte, acabar com a cultura que a internet é uma terra sem lei. A mídia, por sua vez, deve incentivar os pais, através de propagandas, para fiscalizarem os filhos nas redes sociais e celulares. A escola, por fim, por meio do seu ensino existente da informática, deve ressaltar para as crianças, desde o primário, os malefícios que a internet pode trazer, caso for utilizada erroneamente, como confiar em alguém desconhecida e passar informações. Dessa maneira, as novas gerações crescerão mais atentas no que tange ao ambiente virtual. Nesse ritmo, é possível vislumbrar uma diminuição dos crimes virtuais e do cyberbullying.