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Enviada em: 30/10/2017

O uso da internet no Oriente Médio e no Norte da África, a partir de 2010, foi de extrema importância para a ''Primavera Árabe'', onda de protestos e manifestações capaz de retirar do poder vários governos ditatoriais. Entretanto, o ambiente virtual é grande potencializador para discursos de ódio e o preconceito atualmente no Brasil, por dificuldade de denúncias.       Nessa perspectiva, a internet disponibiliza recursos que facilitam a ação de criminosos e a disseminação da intolerância. Nesse ínterim, tal fato é possível graças aos aplicativos que permitem ao usuário o  anonimato, como o Sarahah e o já banido pela Polícia Federal, Secret. Assim como, a criptografia no whatsapp, que incapacita a ação policial, etc. Ou seja, os usuários disseminam suas frases preconceituosas e ameças sem se preocuparem com punições e dificultando a ação da polícia, haja vista que são ''protegidos'' pelos aplicativos.     Outrossim, a facilidade para a formação de grupos preconceituosos e a errônea crença de que a legislação não se aplica às posturas online são relevantes. Nesse contexto, no ano de 2015, a apresentadora da previsão  do tempo do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, foi vítima de vários comentários racistas no seu facebook, organizado por um grupo de jovens. Assim, vários outras pessoas são vítimas de preconceitos homofóbicos, machistas, entre outros todos os dias no Brasil, potencializados pela internet.     Portanto, medidas que facilite a efetivação de denúncias e capazes de identificar os criminosos são relevantes para combater o impasse. Para isso, o Ministério da Justiça, em consonância com as corporativas responsáveis pelas redes sociais, deve disponibilizar um recurso que identifique o criminoso, tanto quando estiver no anonimato como no seu perfil normal; como uma opção de denúncia no lugar do comentário de ódio que já encaminhe para um site da Polícia. Isto é, imediatamente já será solicitado ao