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Enviada em: 30/10/2017

Futuro mais seguro             Segundo o ativista político estadunidense, defensor dos direitos sociais Marther Luther King, a humanidade evoluiu  de diversas maneiras, mas ainda não aprendeu a conviver como irmãos. O Brasil, nesse sentido, tem enfrentado a questão dos crimes de ódio e o cyberbullying propagados na internet. Logo é necessário não só combater esse problema, mas também maximizar mecanismo que torne esse espaço resguardado.          No que se refere à problemática em questão, um dos pontos a ser ressaltado é o limite da liberdade de expressão no Brasil. Embora o país tenha um dos maiores patrimônios imateriais que são as diversidades culturais,étnicas e linguísticas a sociedade não aprendeu a respeitar as diferenças. Frequentemente, aparece casos na internet de crimes de ódio ou de cyberbullying, práticas que muitas vezes desencadeia em atos violentos. Desse modo, embora todo o indivíduo tenha o direito à liberdade de expressão e de pensamento pela Declaração de Direitos Humanos, é imprescindível salientar o limite dessa liberdade, que ao ser ultrapassada se torna um crime , isto é, a quebra do direito do outro.         Não se pode negar que na modernidade a internet é uma expansão da sociedade,e por conseguinte precisa ser adaptada aos problemas sociais que a afligem. Um excelente exemplo disso  é a violência virtual, ou seja, o cyberbullying. O bullying é uma prática que acompanha crianças e adolescentes a décadas e que ganhou espaço no mundo virtual, devido a errônea sensação da internet ser um espaço sem lei. Ofensas, imagens e mensagens depreciativas são característica dessa violência e pode ser combatida através de denúncias virtuais. Para isso é, indubitavelmente, necessário punir as plataformas que  tenham altas taxas desses casos e não contribuam para tornar esse espaço mais seguro a todos.            De modo a garantir, portanto, o combate as práticas negativas no espaço virtual, algumas medidas devem ser tomadas.Para tanto cabe a Assembleia Legislativa criar uma lei  que assegura os limites da liberdade de expressão em conjunto com as delegacias especializadas que fiscalizem comentários e compartilhamentos discriminatórios ou que ferem os direitos humanos nesse espaço. Em paralelo a isso, ONGs e associações que militam nesta área, devem por meio de campanha de conscientização e petições pressionar o Poder Público  a cobrar das redes sociais áreas destinadas à denúncias, para romper as intimidações e medos carregadas por quem sofrem esses males. Assim, o país caminhará para um futuro mais seguro.