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Enviada em: 30/10/2017

Na série distópica Black Mirror,o enredo retrata uma realidade em que o uso da internet é extremo,trazendo para o espectador reflexões profundas quando a sua utilização.Já fora do mundo das séries,a necessidade de repensar o emprego dos meios digitais é inadiável,uma vez que,o mau uso deste meio pode ocasionar crimes de ódio e cyberbulliyng.    De maneira prioritária,a internet é uma extensão da sociedade,de tal modo que as leis regularizadoras das ações no convívio social e estendem para o convívio virtual.Contudo,causado pela sensação de anonimato e distanciamento entre a ação e a reação,casos de cyberbulliyng e ódio são constantes.   Ainda sob este aspecto,lembrando de umas das leis do célebre físico Newton,para cada ação,tem-se uma reação de mesma intensidade no sentido oposto,isto é,os conteúdos ofensivos,proferidos pelos chamados haters,atingem de modo nocivo e destrutivo as vítimas.Outrossim,casos conhecidos como o da atriz Caroline Dieckmann,que teve seu computador invadido e suas fotos roubadas,comprovam a urgência de criar um ambiente virtual menos hostil.   De maneira contrária,mesmo após a elaboração da lei Carolina Dieckmann,visando amenizar e punir casos semelhantes ao supracitado,o ódio nas redes persiste.Bem como foi o caso da jornalista Maju,vigorasamente discriminada pela cor de sua pele,caracterizando também um caso de racismo.Nesse sentido,as leis para crimes virtuais são pouco eficazes e a falta de denúncias contribuem para a persistência do discurso de ódio.  Destarte,medidas são irrefutáveis para resolver este impasse.Cabe aos deputados e senadores elaborarem projetos que aumentem a punição para crimes virtuais,objetivando a diminuição de sua incidência.Compete,ainda,ao Ministério da Educação implementar,nas escolas,aulas sobre comportamento virtual,para ensinar aos alunos o uso correto dos meios digitais.Por fim,o papel das famílias,das ONGs e da comunidade é fundamental neste processo.