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Enviada em: 02/11/2017

Durante a Segunda Guerra Mundial, o matemático Alan Turing criou, junto com sua equipe, uma máquina capaz de desvendar as mensagens codificadas alemãs com, sobretudo, planos de ataques. Esse pode ser considerado o início do que, mais tarde, seriam os computadores, uma ferramenta importante na sociedade atual que, juntamente ao uso da internet, facilita a comunicação, o que é extremamente benéfico, mas que também tem seu lado negativo.   Muitas vezes, motivados pela sensação de anonimato e impunibilidade, são criados perfis falsos com a única intensão de proferir ofensas a determinados grupos ou pessoas. Nos últimos anos, houve um grande aumento em denúncias de crimes virtuais, o que forçou a criação de uma delegacia especializada. Contudo, a identificação, quando em casos de anonimato, é geralmente um processo demorado e, frequentemente, ineficaz.     Ademais, a agressão continua a que vítimas do cyberbullying são expostas acaba tendo consequências graves, como traumas psicológicos, isolamento social, depressão e, em casos extremos, suicídio. A facilidade do contato constante com a vítima, o afastamento emocional e a impessoalidade, já que o agressor não lida diretamente com  o sofrimento imposto ou as consequências das agressões, são características marcantes do bullying online.      Em virtude dos fatos mencionados, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve repassar investimentos as delegacias especializadas em crimes virtuais, para que haja melhora nas ferramentas de identificação e contratações de especialistas no assunto que deixem o processo menos moroso. Aliado a isso, as Prefeituras em conjunto as escolas, devem promover palestras aos pais, sobre as consequências do que acontece online, para que estes possam orientar seus filhos, já que, como disse Helen Keller, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância".