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Enviada em: 03/11/2017

Na série "Thrirteen Reasons Why", a protagonista, Hannah Baker, sofre perseguição na escola e por meio da internet, levando-a a cometer suicídio. Fora da ficção, a web tem sido um meio de propagação  de crimes de intolerância e cyberbullying. Isso se evidencia não apenas pela grande quantidade de pessoas com preconceitos, mas também pela liberdade de expressão que o ambiente virtual proporciona.       Primeiramente, discriminações como  o racismo, xenofobia e homofobia são presentes e contínuas na sociedade. Segundo uma pesquisa, realizada pela Fipe a pedido do Inep, 99,3% dos entrevistados têm algum preconceito. Nesse contexto, com o grande alcance e facilidade de acesso que a rede oferece, grande parte dessa intolerância dá sentido o que denomina-se cyberbullying.       Além disso, a falta de limites entre liberdade de expressão e crime aumenta, demasiadamente, a coragem dos agressores. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Todavia, as redes sociais têm tirado o indivíduo da verdadeira interação em sociedade e escondido agressores no mundo virtual, que, atacam pessoas com difamação, pedofilia, discursos de ódio etc.       Portanto, medidas para a diminuição das agressões virtuais devem ser tomadas. Nesse sentido, as redes sociais devem fiscalizar as postagens dos perfis, criando um sistema de bloqueio de palavras-chaves que indiquem possíveis discursos  de ódio, para limitar a liberdade de expressão que, muitas vezes, se torna crime. Também, tornar obrigatório o cadastro por meio de Registro Geral (RG) de seus usuários, para intimidar agressores que usam falsos perfis. Assim, em médio prazo, se minimizarão os casos da internet como vilã.