Materiais:
Enviada em: 23/11/2017

De um lado, a possibilidade da geração de novos conhecimentos por meio da internet. De outro, a propagação de crimes de ódio cybernético. Este paralelo evidencia a deliberação da dubiedade gerada pela rede de comunicação e informação digital. Dessa forma, faz se mister que formas de educação de uso das redes e efetivação das leis contra o cyberbullying sejam empregadas.  O filósofo contemporâneo francês Pierre Lévy, especialista nas tecnologias da inteligência, coloca em uma de suas obras que o virtual é potência do real e vice versa. Sendo assim, se a todo momento a sociedade se vê mergulhada em crimes como bullying, difamação e calúnia na internet é porque pode ou já acontece no mundo real. Contudo, a maior dificuldade para mitigar esses crimes no meio virtual é o chamado anonimato na rede. A capacidade de expressar-se sem que a identidade seja revelada cria para o indivíduo uma falsa sensação de terra sem lei. A internet torna-se a pior face da anarquia.  Além disso, as consequências desses atos no meio virtual são devastadoras. O principal efeito notado nas pessoas que sofrem com o cyberbullying é o surgimento da depressão. Esta é hoje uma doença tão perigosa quanto comum. As pessoas cada vez mais têm acesso à informações rapidamente,o mundo globalizado gira mais rápido e constantemente doenças psicológicas não são tratadas, o que gera um aumento contínuo nas taxas globais de suicídio.   Por conseguinte, é trivial a necessidade de criar meios para combater o cyberbullying e a proliferação de crimes de ódio na rede. No entanto, apenas a criação de leis como a Carolina Dieckmann que penaliza a divulgação de conteúdos íntimos de outrem não é suficiente.É preciso que, as escolas consoante às famílias, eduquem as crianças e jovens para que respeitem o diferente e saibam os limites da rede. Ademais, a mídia tem o papel fundamental de divulgar informação de postura na internet por meio de telejornais e telenovelas que são de acesso  à grande parte da população para, dessa forma, se atenuar a problemática da internet como vilã.