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Enviada em: 23/03/2018

A internet como vilã: crimes de ódio e cyberbullying na rede A terceira revolução industrial é marcada pelo avanço tecnológico e, consequentemente, pela aproximação intelectual das pessoas. Entretanto, as tecnologias advindas desse acontecimento são usadas, em muitos casos, para difundir o ódio e o preconceito, haja vista que o distanciamento físico e a falta de punições têm facilitado as ocorrências desses delitos, tornando-se cada vez mais necessário uma fiscalização rígida nas redes sociais.  Segundo Aristóteles, o homem é um ser social. Nesse sentido, é um fato que o indivíduo, mesmo estando longe fisicamente das pessoas, usa das tecnologias para se socializar. Todavia, essa separação material facilita nas práticas de "bullying", visto que o agressor se esconde atrás de seu computador. Além disso, devido à rotatividade das informações na internet, a ofensa cometida por um ganha destaque nas divulgações e, infelizmente, mais ofensores.  Nesse contexto, os jornais brasileiros destacaram, recentemente, um caso de preconceito ocorrido nas redes sociais. Uma jornalista de um famoso telejornal foi criminalmente ofendida, na página oficial do programa, apenas pelo fato de ser negra. Este acontecimento, teve início com um jovem e em poucos minutos já havia ganhado muitos adeptos, sem que eles demonstrassem algum receio do que escreviam. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Governo Federal deve criar uma ouvidoria pública que registre as denúncias de bullying virtual e a existência de perfis falsos, a fim de punir os responsáveis conforme a lei; além disso, segundo o filósofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Assim, o MEC deve realizar reuniões nas escolas com a presença de vítimas que falem a respeito dos impactos que as intimidações tiveram em suas vidas, com o fito de conscientizar a população jovem e amenizar o cyberbullying presente no Brasil.