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Enviada em: 22/04/2018

Hoje em dia, cada vez mais pessoas tem acesso à internet e entram em contato com as redes sociais. Uma pesquisa realizada pelo Google em 2012 mostra que aproximadamente 73% dos brasileiros que têm smartphones não saem de casa sem eles. A interação com o "mundo virtual" se mostra cada vez mais presente no nosso cotidiano. Mas isso necessariamente significa que estamos mais conectados? Ao mesmo tempo em que a comunicação tem se tornado mais fácil e rápida, discursos de ódio na internet e o cyberbullying estão em vários lugares na rede, distanciando ainda mais as pessoas.  As implicações e arriamentos que ocorriam nas salas de aula nos anos 80 evoluíram de forma mais agressiva. A perseguição e a discriminação se tornaram frequentes nos dias atuais, principalmente entre os jovens, e o desenvolvimento tecnológico com todas as suas ferramentas não ficou de fora desse processo. Xingamentos, ameaças e exposição de situações ou fotos constrangedoras por parte de terceiros é o que dá característica ao famoso "cyberbullying". O anonimato e o alcance da internet faz com que essa prática se torne preferível aos agressores ao invés do bullying tradicional. Essa prática tem como objetivo desmoralizar a vítima, fazê-la se sentir mal e inferior. Assim como o bullying, suas consequências são desastrosas, provocando muitas vezes baixa de autoestima, depressão e até mesmo o suicídio. A exposição de um vídeo, um comentário ou uma foto constrangedora deixa a vítima exposta, preocupada e impotente. Ela vira alvo de comentários e piadas, o que pode levá-la ao suicídio. Comentários constantes ofendendo e desprezando uma pessoa a deixam mal, fazem com que ela perca confiança e autoestima, o que também pode levar ao suicídio. O que era apenas uma "brincadeira" para o agressor acaba se tornando algo muito mais sério, e não tem como voltar atrás. A perseguição e o bullying podem traumatizar profundamente uma pessoa, de forma que o trauma pode durar o resto da vida e interferir diretamente na vida amorosa e profissional dessa pessoa, como um bloqueio. Essa situação deve, a todo o custo, ser evitada. Palestras nas escolas e maior atenção dos pais, colegas e professores podem servir como alternativas de solução para o problema. Devemos saber diferenciar uma simples provocação de um ato de bullying. Denunciar comentários agressivos ou publicações que ofendem ou expõe alguém de alguma forma. Prestar atenção se aquele colega parece preocupado com alguma coisa ou se está meio triste, com medo ou deprimido. A vítima também deve ter consciência de que, por pior que pareça, a situação pode ser solucionada. Ela não deve se calar.