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Enviada em: 09/05/2019

O período da Guerra Fria foi um momento de diversas invenções, sendo a internet uma das inovações de grande relevância para a sociedade, que possibilitou vinculações de informações. No entanto, o uso desse recurso de forma desmedida pode causar problemas para a capacidade reflexiva dos indivíduos. Nesse contexto, deve-se analisar o uso exacerbado da internet e, também, o papel da educação para amenizar essa problemática.   Em princípio, é importante destacar que o uso compulsório desse meio de comunicação prejudica o desenvolvimento dos cidadãos. Ainda sob esse ângulo, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que o uso intensivo da internet tornou-se algo banal, porém representa um grande desfavorecimento para elaboração de do senso crítico reflexivo da população.   Concomitantemente, consoante o pedagogo brasileiro Paulou Freire, "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda", assim evidencia a importância da educação para formação dos indivíduos. Nesse viés, observa-se que no Brasil, o sucateamento  do sistema educacional restringiu a capacidade de reflexão dos habitante, sendo corrompidos e influenciados pelo interesse midiáticos.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério do Desenvolvimento Social, por meio de verbas governamentais, deve criar campanhas publicitárias nos meio de comunicações sociais, com objetivo de alerta aos cidadãos sobre os perigos do uso excessivo da internet sobre a formação das ideias, para que possa atenuar os efeitos colaterais desse uso. Outrossim, o Ministério da Educação, em parceria com os Governos Municipais, devem investir na modernização no âmbito escolar, com a inserção de computadores e tablets como aliados ao aprendizagem e sem restringir a capacidade da construção do senso crítico. Somente assim, a educação será veículo de mudança como defendido por Paulo Freire.