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Enviada em: 16/05/2019

A Constituição Brasileira de 1988 garante a todos os cidadãos os direitos à informação. Nesse sentido, a internet facilitou o acesso, porém, a falta de educação virtual tem acarretado consequências. Se por um lado, as pessoas recebem notícias a casa segundo, buscam em sites de pesquisas e se mantêm informadas; por outro, muitas divulgações falsas são veiculadas e a falta de senso crítico prejudica todo o tecido social.       Em primeira instância, é importante ressaltar que a internet facilita e colabora no crescimento dos indivíduos que usam de forma adequada. Exemplo disso, é no setor educacional que utilizam ferramentas virtuais da rede de computadores, a fim de facilitar o ensino, tornar mais prático e prazeroso. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 70% da população brasileira tem acesso à internet. Nesse viés, é notória que o acesso não é restrito, e boa parte do tecido social possui a possibilidade de se manter informada e conectada. Embora, muitos usam de maneira desregrada e sem propósitos de adquirir conhecimento.       Em contraposição, a falta de senso crítico no mundo virtual acarreta um crescente número de problemas. Segundo o jornal O Globo, uma mulher foi espanada até a morte em Guarujá, São Paulo, por ter fotos e notícias falsas de que ela fazia magia negra com crianças. Diante disso, percebe a incapacidade dos indivíduos em refletir sobre determinada publicação, tendo em vista, que muitos além de darem credibilidade acabam compartilhando para outros. Logo, ensinar desde cedo as mente a criticar e duvidar daquilo que é imposto a elas é fundamental, como dizia Aristóteles, o ignorante afirma, o sábio duvida e o sensato reflete. Tendo em vista que as redes sociais facilitam a ignorância não só pela velocidade de disseminação, como também as inverdades disfarçadas que fazem com que os usuários não parem para refletir.       Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para melhorar esses impasses e os aspectos positivos da interne ganhe mais força. Cabe ao Ministério da Educação em consonância com as escolas inserir disciplinas focadas na educação virtual e aumentar o uso da tecnologia nas salas, para que os alunos aprendam a se disciplinarem no uso de tal ferramenta. Ademais, o MEC deve influenciar os jovens a serem mais críticos, por meio de debates, palestras, mostrando as consequências caso o uso da racionalidade seja negligenciado, como a morte da mulher no Guarujá. Assim, a geração futura não terá os mesmos problemas que a atual.