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Enviada em: 15/05/2019

De acordo com Charles Darwin - naturalista inglês que publicou o maior trabalho científico de todos os tempos, ''A origem das Espécies'' - não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas sim, o que melhor se adapta às mudanças. No entanto, adaptando esse fantástico pensamento a atual era da informação, muitas pessoas, atualmente, não se adequaram a dinamicidade da ''web'', a qual, mesmo possibilitando o acesso a enormes fluxos de informação, acabou limitando a capacidade de reflexão das pessoas. Nesse sentido percebem-se dois pontos nessa problemática: a banalização da difamação e a importância do supervisionamento dos filhos.  Nesse contexto, é importante salientar que a internet, hoje, virou quase que uma ''terra sem lei'', onde pessoas se valem do anonimato para ferir e despedaçar a honra de outras. Segundo a revista Veja, mais de 80% dos casos de agressividade e difamação virtual ficam impunes. Torna-se claro, à vista disso, que a internet se transformou em uma grande máquina de destruir reputações e, também, em uma impulsionadora da impunidade.  Ademais, outro grande fator nessa problemática é o grau de dano que toda essa agressividade e disseminação de mentiras podem acarretar na mente das crianças. De fato, como disse Mark Zuckerberg: ''Não supervisionar os filhos na internet é como deixa-los andar pelas ruas sozinhos, ficam totalmente desprotegidos''. Com isso, nenhum pai, que preze pelo bem-estar de seu filho, deve deixa-lo navegar na rede por conta própria.  Fica evidente, portanto, que a adequada punição contra agressões virtuais e a fiscalização do conteúdo acessado pelos infantes são imprescindíveis para o melhor aproveitamento dos benefícios da internet. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Justiça, monte uma organização especializada, oficial, para cuidar somente dos crimes online, contratando peritos e especialistas, para que seja inibido, ao máximo possível, qualquer tipo de delito e impunidade no meio virtual. Além disso, é preciso que a mídia enfatize a importância do controle de conteúdo dos filhos. Só assim, os malefícios da internet serão minimizados