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Enviada em: 16/05/2019

A Revolução Técnico Científica Informacional, cujo caráter fomenta no desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias da informação e comunicação, trouxe consigo o advento da Internet. Relativo à essa inovação e seus impactos no pensamento contemporâneo, verifica-se que o uso desordenado e mal intencionado deste meio comunicacional fez aflorar diversos problemas sociais. Isso se evidencia não pela falta de pensamento crítico e ausência de capacidade reflexiva, mas também pela intensificação da propagação do discurso de ódio na sociedade.   Em uma primeira análise, nota-se que a internet proporcionou uma zona de conforto nos indivíduos, pois sua rapidez na propagação de informações facilita a busca por determinado assunto. A falta de pensamento crítico está altamente atrelado à essa facilidade, já que, o sujeito recebe a informação “mastigada” e, na maioria das vezes, não possui a vontade de aprofundar-se nela. É indubitável que em um país onde a Constituição garante o direito à informação, tal problema esteja relacionado com a falta de educação tecnológica nas escolas.   Além disso, podemos perceber que o discurso de ódio tem se propagando de forma avassaladora. No filme “Ele está de volta”, que mostra como seria o mundo se Hitler existisse nos dias atuais, infere que o protagonista usa as novas tecnologias da informação para propagar seu discurso racista, etnocêntrico e segregacionista, e acaba adquirindo um vasto número de seguidores com ausência de pensamento reflexivo, por não entenderem que tal prática representa um crime não só contra o indivíduo, mas contra a própria humanidade. Mesmo que se trate de uma ficção, é de extrema importância trazer o debate dessa conjuntura hodiernamente.   É evidente, portanto, que medidas precisam ser tomadas para, pelo menos, amenizar tais problemáticas. Desse modo, o Governo deve proporcionar a educação tecnológica nas escolas, por meio de profissionais qualificados que mostre como se comportar em ambientes “on-line”, como, por exemplo, ensinamentos sobre ética, pensamento crítico e, principalmente, como filtrar e dosar essas tecnologias. Espera-se, com isso, preparar os cidadãos para conviver com a internet, e tirar o melhor proveito dessa convivência.