Materiais:
Enviada em: 18/05/2019

A internet, atualmente, permite que qualquer tipo de informação seja compartilhado quase instantaneamente, já que, com apenas alguns movimentos do polegar no smartphone, é possível postar o qualquer coisa que desejar nas rede social de sua escolha. No entanto, devido à facilidade desse processo, é possível postar informações excessivas ou incorretas, pois o usuário que as postou não refletiu o bastante sobre as possíveis consequências que elas poderiam ter.       Por exemplo, tais informações podem custar-lhe o emprego. Essa é uma situação que já ocorreu para diversas pessoas famosas nos últimos anos. Mesmo que esses sejam considerados apenas casos específicos, que afetam somente pessoas com uma grande presença social, muitos entrevistadores, atualmente, fazem uma investigação das redes sociais de seus candidatos. Isso significa que um candidato pode ser rejeitado devido a uma postagem que ele fez anos atrás sobre um posicionamento que, talvez, ele nem mais mantenha.       Além disso, os usuários não são os únicos que possuem acesso à quaisquer informações que sejam postadas, pois a empresa que criou e mantém a plataforma que o usuário usa também possui tal acesso e, provavelmente, o direito de manusear essa informação. Geralmente, empresas vendem-a para outras companhias, ou utilizam-a para apresentar comerciais que tenham a maior chance de sutilmente influenciar o usuário à comprar um produto.       Para evitar que as informações dos usuários sejam utilizadas contra eles mesmos, é necessário que os governos nacionais exijam que as empresas ofereçam, à eles, ferramentas para controlar a visibilidade e a utilização de suas informações. Por meio dessas, um usuário pode determinar quem tem acesso e o que podem fazer com seus dados, garantindo, assim, sua capacidade de refletir sobre o que fazer com suas informações.