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Enviada em: 28/05/2019

O cientista social Gilberto Freyre afirmou que: “Sem um fim social, o saber será a maior das futilidades”. Do mesmo modo, a sociedade contemporânea enfrenta este embate, pois, apesar da contribuição positiva da internet para o acesso à informação, os internautas não a usam de maneira reflexiva, levando ao cerceamento de seu senso crítico. Dessa maneira, é importante que o indivíduo que navega na web tenha discernimento a fim de ser um cidadão consciente, que use o saber com responsabilidade.   Atualmente, a internet tem se tornado o maior meio de acesso a informação, notícias, fatos e opiniões. Por isso, é indispensável a precaução que se deve ter com esta fonte. Por exemplo, existe um algoritmo nas redes sociais que levam o usuário a ter contato apenas com os assuntos de sua preferência. Isto pode implicar em uma restrição de seu pensamento, corroborando para tendências radicais do mesmo, como na política ou em qualquer outro assunto.   Sendo assim, é vital que o internauta tenha boa capacidade para refletir, pois como exposto anteriormente, a vulnerabilidade a internet pode acarretar em radicalização do pensamento e posteriormente até em atos agressivos. Por isto, visto que o acesso a internet é universal e constituído em grande parte por indivíduos que ainda estão no processo de formação de suas capacidades intelectuais, como crianças, adolescentes e jovens, é necessário atenção redobrada ao uso da web pelos os mesmos.    O filósofo chinês Confúcio diz que não corrigir nossas falhas seria o mesmo que cometer novos erros. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deve enfatizar a importância da formação do senso critico desde a infância, promovendo nas aulas de sociologia ou filosofia, por exemplo, o debate sobre o uso da internet e tolerância a opiniões divergentes. Além disso, os pais devem ter cuidados com a exposição dos filhos a internet, preocupando-se com o seu conteúdo e orientando-os no devido uso da informação, a fim de se obter um fim social maior, como Freyre argumentou.