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Enviada em: 26/05/2019

No século XX, a chegada de informação, antes da internet, era por meio da grande mídia, como televisão, rádio ou jornal. Hoje o cenário é outro. A internet possibilitou que qualquer pessoa possa se informar como também produzir informação, seja por meio de vídeos colocados em sites como o Youtube, seja por meio de textos em suas redes sociais. A internet, no entanto, possui aspectos negativos, uma vez que restringiu a capacidade de reflexão das pessoas, visto que diminuiu a habilidade de pensar criticamente, além de automatizar as ações humanas,     Referentes à incapacidade de reflexão causada pela internet, pode-se perceber que a facilidade e obter a informação proporciona às pessoas a impressão de conhecimento pleno sobre determinado assunto, o que não é verdade. Apesar de ter alcance à notícia, o indivíduo não se aprofunda no assunto. Logo, o pensamento crítico deixa de existir. Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, em 2013, a facilidade de obter informação torna os jovens, muitas vezes, uma nova classe de analfabetos funcionais, além de deficientes em pensamento crítico e aprofundado.      Além disso, o caminho inverso, ou seja, as informações colocadas pelas pessoas na internet somadas às que a própria rede é capaz de reunir, restringe ainda mais os pensamentos e ações humanas. Atualmente, na chamada “Era Digital”, sites e aplicativos passaram a moldar a si mesmos com base nos gostos pessoais de cada usuário. Sites de música, como o Youtube, criam seleções inteiras músicas com base nas preferências da pessoa, aplicativos como o Ifood, aplicativo de entrega de comida, oferece um menu diferenciado para cada pessoa.    Dessa forma, há uma automatização das ações humanas, sendo que pessoas deixam que máquinas decidam por elas. Nesse sentido, para que os jovens possam desenvolver sua capacidade de reflexão, é urgente que o Ministério da Educação em parceria com as escolas, incentive os alunos a questionarem as informações que recebem da internet, por meio de palestras nas escolas, onde devem ser levados a sobre alguma notícia, questionando sua mensagem e credibilidade. Ademais, torna-se dever de cada indivíduo se policiar quanto as informações pessoais que coloca na rede assim como nas atitudes que podem ser influenciadas por agentes cibernéticos.