Materiais:
Enviada em: 01/06/2019

A criação da internet em 1969 nos Estados Unidos abriu possibilidades para a dinâmica informacional e hoje, de acordo com o portal TecMundo, há em torno de 4 bilhões de usuários que beneficiam-se com essa ferramenta. No entanto, tal facilidade em obter conhecimento rápido trouxe desvantagens no que tange ao processo criativo e a capacidade de pensamento.       Em primeira análise, para o psicólogo Jean Piaget, a infância é a fase em que o ser humano é mais dotado de criatividade, inovação e invenção. Nesse sentido, é preciso considerar uma época anterior a proliferação do uso de celulares, em que a criança inventava jogos e brincadeiras como pular corda, amarelinha, pique-esconde, entre outras. Porém, o hábito de entreter um jovem com vídeos no YouTube e jogos online boicotou a capacidade inventiva e acostumou-os a receber a diversão pronta na tela do celular.        Ademais, como afirma o filósofo Noam Chomsky ''a internet entrega acesso instantâneo a todo o tipo de ideias, opiniões e informações''. Logo, a necessidade de pensar e refletir sobre determinados assuntos deixa de existir, reflexo do que ocorre com professores, os quais pesquisam aulas prontas para passar aos alunos e até no meio acadêmico em que estudantes entregam trabalhos praticamente copiados de sites e portais.        Em síntese, a criatividade e o raciocínio são diretamente afetados pela massificação do uso da internet. Portanto, cabe às Secretarias da Educação fazer reuniões com pais e professores para orientá-los em relação às tecnologias, incentivando a família a não criar dependência do celular para entreter os filhos. Além disso, nortear os professores para elaborar suas próprias aulas e com isso guiar os alunos para desenvolver seus trabalhos sem precisar da rede, a fim de minimizar os efeitos reversos que a internet acarreta.