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Enviada em: 09/06/2019

É inegável que a chegada da internet potencializou a comunicação e a circulação de dados. Porém, a má-utilização desta tecnologia tem contribuído para o comodismo entre as pessoas a ponto de gradualmente removerem suas motivações no que tange a sua capacidade de reflexão.       Naturalmente, a internet impulsionou a velocidade com que as informações “correm”, principalmente através das redes sociais. Entretanto, a absolvição desses conteúdos é feita de forma superficial, uma vez que, não há preocupação por parte do receptor em buscar outras fontes que validem a notícia recebida. Dessa forma o repasse é feito por meio do envio via Whatsapp sem a certeza da sua autenticidade. Informação em excesso pode dificultar o aprendizado e afetar a capacidade de questionamento do indivíduo.       Sócrates, dizia: “só sei, que nada sei”. Ele tinha consciência que o campo do conhecimento é vasto e embora soubesse a respeito de determinado assunto, nunca o conheceria em sua totalidade, pois sempre haveria algo novo para aprender. Essa forma de pensamento está fortemente ligada a capacidade de autocritica, da não alienação. As pessoas da era digital contestariam essa linha de raciocínio, pois o acesso ao google lhe dar qualquer resposta que necessite, para tanto, você somente precisará formular a pergunta correta.       Logo, é necessário que o Ministério da Educação desenvolva programas educativos para serem aplicados nas escolas e faculdades que visem o uso moderado de forma que os usuários possam absorver conteúdos que agregam valor no âmbito educacional, pessoal e familiar. Essa pauta poderia ser proposta pelo Ministério do Trabalho, para incentivar os trabalhadores a utilizarem os meios de comunicação disponíveis para alavancarem seus resultados junto a empresa que trabalham.