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Enviada em: 10/06/2019

A internet esgarçou e capilarizou a capacidade de acesso à informação de tal modo que, as pessoas não possuem capacidade de ponderar a veracidade das mesmas.  Assim como destacava Zygmunt Bauman, uma das características do mundo líquido é a centralização no indivíduo, marca narcísica, onde o indivíduo define o eu como absoluto, sendo assim, a seleção das informações, na atualidade, pondera-se pela verdade afetiva de identidade e não seleção objetiva.  Em decorrência deste mundo líquido, as informações tem validade de acordo com o universo do próprio indivíduo, seus interesses e intenções. Consequentemente, já não é incomum encontrar uma extensa quantidade de fake news nas redes cibernéticas, trazendo à tona o conceito de pós-verdade, em que não se tem o compromisso com a verdade, o real, o factual.   Destarte, é preciso uma ação conjunta entre Ministério da Educação e os pais e familiares, em que, o primeiro deve informar e conscientizar educadores e estudantes para o uso adequado da internet afim de uma melhoria na formação acadêmica, enquanto que o segundo, precisa compreender o seu fundamental papel na vigilância do conteúdo de que seus filhos tem acesso, e alertando os mesmos para os perigos e desafios que encontrarão neste mundo virtual, diferenciando a veracidade das informações.