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Enviada em: 04/06/2019

É notório que a internet facilitou o acesso e compartilhamento de informações. Entretanto, essa facilidade tem limitado a capacidade de reflexão, em especial, entre os jovens. Dentre os motivos estão a ingenuidade e o comodismo para consultar outras fontes. Assim sendo, é de fundamental importância o uso consciente e leitura crítica do conteúdo ali disponibilizado.       Se por um lado, notícias e manifestações foram oportunizadas, como por exemplo: a Primavera Árabe que mudou o cenário político em vários países do Norte da África e Oriente Médio, cuja eclosão foi viabilizada pela troca imediata de informações de interesse coletivo, por meio das redes social, resultando na queda de várias ditaduras.       Por outro, o excesso de mensagens oriundas de fontes desconhecidas, muitas vezes requentadas ou falsas, tem sido repassadas sem uma análise criteriosa, gerando danos à sociedade ou à terceiros. Evidentemente, esse cenário se mostra preocupante quando se observa a pesquisa demonstrada na revista Exame, em 2018, cujo resultado aponta que 62% dos brasileiros acessam as redes sociais. Porém, muitos desses, não refletem sobre os conteúdos que recebem. Nessa perspectiva, impende que os jovens sejam orientados a usarem corretamente essa ferramenta.       Por tudo exposto, depreende-se que inibir o uso da internet não é a solução, dado a sua importância. Logo, compete aos pais estimularem os filhos a buscarem opiniões e fontes diversificadas. Dentre elas: páginas seguras, livros, jornais, além de questionar o que óbvio, parece. Dessa forma, espera-se promover a cidadania, impulsionada pela compreensão do cenário, com fulcro na reflexão e interpretação dos fatos.