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Enviada em: 14/06/2019

O filo dos poríferos é onde pode-se encontrar os animais mais conhecidos como esponjas, os quais se caracterizam por se alimentarem através da filtração da água. De maneira análoga, com o surgimento da internet, o ser humano tornou-se passivo no que diz respeito à reflexão, visto que o indivíduo não se atenta em filtrar as informações como as esponjas fazem com seus alimentos. Isso ocorre devido ao excesso de informações os quais estão submetidos.   Convém analisar, inicialmente, que a internet possibilitou à sociedade uma infinitude de informações, através dos sites de busca e redes sociais. Porém, com esse excesso de conteúdo, o ser humano não consegue refletir sobre os assuntos e apenas absorve. Consequência disso, são indivíduos mais vulneráveis a se deixarem levar pelas notícias falsas -fake news-, pois não pesquisam antes de compartilhar sobre essas informações.   Somado a isso, as pessoas se tornam fáceis de serem manipuladas devido à ausência de questionamento. O filósofo grego Aristóteles afirma que a dúvida é o princípio da sabedoria. Dessa forma, uma sociedade que não se pergunta a cerca dos acontecimentos, encontra-se anestesiada pelo efeito da internet, o que forma uma população frágil e instável.    Fica claro, portanto, que a internet contribui com a ausência de reflexão do indivíduo. Logo, a fim de desenvolver um olhar reflexivo, faz-se necessário que as escolas incentivem as crianças a exercerem essa visão sobre a sociedade, através de atividades em grupos, como debates. Ademais, é importante que os indivíduos, através de pesquisas sobre as fontes das informações, desenvolva um olhar mais crítico, com o objetivo de evitar a disseminação das fake news. Espera-se que, por meio disso, a população saiba filtrar o conteúdo da internet, como as esponjas na alimentação, e assim desenvolver uma visão reflexiva