Enviada em: 19/06/2019

Após a Guerra Fria, os avanços tecnológicos aumentam continua e rapidamente, tornando assim o acesso e a disseminação de informações algo prático e de fácil alcance da maior parte da população mundial. Posto em análise as questões que englobam essa problemática, é evidente a forma alienada com que as pessoas processam as informações e como indivíduos agem de forma negligente no ambiente público da internet.       É indiscutível que com o surgimento da internet houve o facilitamento do processo de dissipação de dados, notícias, conhecimentos e informações em geral. Nesse contexto, é importante enfatizar que as pessoas, muitas vezes, acreditam em tudo que lhes é repassado, não questionando ou investigando de forma crítica, a veracidade dos fatos mostrados na rede. Com isso, tornam-se alienados, sendo incapazes de compreender a realidade daquilo que é apresentado a eles.       Além disso, é apropriado salientar que, segundo Jean Paul Sartre, o home é livre e responsável por tudo o que faz. Sendo assim, o indivíduo que publica algo, seja um texto, um documento, uma imagem ou um vídeo, em um veículo de mídia social, torna-se responsável pela divulgação, podendo ser julgado dependendo da rigidez dos fatos expostos. Além do mais, é importante ressaltar que, quando se está no ambiente da internet, se perde total controle das publicações, pois elas já se tornaram públicas e podem ser acessadas por qualquer um.    Portanto, é notória a problemática da facilitação do acesso a informações, como isso restringiu o questionamento das mesmas e como os indivíduos agem diante delas. Logo, vê-se necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), crie campanhas visando conscientizar como deve se agir no meio da internet. Ademais, escolas poderiam oferecer aulas de informática tendo enfoque em mídias sociais. Tendo por finalidade a formação de conhecimento para os indivíduos sobre a internet e como utilizá-la de forma coerente e segura.