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Enviada em: 07/07/2019

A Constituição Federal Brasileira, garante aos brasileiros a inviolabilidade do direito de liberdade de expressão. Consequentemente, tal privilégio é exercido por uma grande parte da população através da internet, a qual facilitou a informação, mas restringiu a capacidade de reflexão. Nesse contexto, não há dúvidas de que esse mal é um desafio social, o qual ocorre, devido não só ao uso inadequado da referida rede, assim como, ao alto poder de alienação das mídias sociais.        Vale destacar de início, que uma das principais motivações para essa questão é o uso inadequado da internet. Isso acontece por conta da facilidade do acesso à essa rede, em que muitas pessoas a utilizam em detrimento da própria capacidade crítica e reflexiva, se auto tornando dependentes das opiniões expostas em blogs e sites de informações não confiáveis. Haja vista que de acordo com o jornalista canadense Michael Haris, 80% dos usuários da internet são escravos da tecnologia, cuja manuseada de forma desacertada, tornará nossos cérebros menos eficientes. Logo, é fundamental maior atenção social em relação à conectividade, a fim de evitar a perda de capacidade reflexiva por parte de cada indivíduo.        Faz – se mister, ainda, salientar o alto poder de alienação das redes sociais como impulsionadora do tema. Visto que facebook e instragram são ferramentas de grande impacto midiático e permitem cada vez mais interatividade entre os usuários. Porém, através delas nossas mentes correm riscos de serem hackeadas, viciadas e dominadas, basta ver os algoritmos encontrados na net, que entram dentro do cérebro do adolescente ajudando a formar sua personalidade de acordo com o interesse procurado na. Tal situação agrava o problema pois em concordância com Francis Bacon, “o modo mais seguro de prevenir as revoltas, é eliminar a sua matéria”. Por isso, é fundamental que haja mentalização nacional, com foco em impedir tais movimentos, bem como promover projetos de combate ao controle cibernético sobre nossa vida digital.       Enfim, tendo em vista evitar que a internet comande a direção de reflexão da sociedade, o Poder Público deve promover ações mais inerentes à realidade social, por meio de debates e alertas sobre o uso incorreto da net, bem como mostrar os prejuízos que essa prática representa à vida. Isso pode ser feito desde cedo nas escolas, com elaborações de trabalhos que dão orientações quanto ao correto emprego da web, onde alunos e pais serão o público alvo, um exemplo pode ser campanhas de divulgações relativas ao desenvolvimento crítico pessoal. Tudo isso com a finalidade de proporcionar uma vida saudável à coletividade. Desse modo, os indivíduos terão seus direitos garantidos, na prática, conforme Carta Magna.