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Enviada em: 01/08/2019

Celular. Computador. Televisão. Esses são alguns dos meios de comunicação mais utilizados atualmente. Através deles, a maioria da população recebe informaçãos a todo momento sobre o que acontece ao redor do mundo. Nesse sentido, é imprescíndivel destacar a importância dessas tecnologias para aprimoração da educação e conhecimento humano. Porém, é o modo de uso desses artefatos que determina os impactos positivos e negativos, visto que muitas vezes a informacão que chega às pessoas nem sempre passa pelo processo de reflexão humana. Dessa forma, os brasileiros assimilam sem senso crítico informações falsas e banalizam negativamente a utilização da internet.   Em primeiro lugar, é necessário entender a relevância de analisar as informações que chegam nos smartphones. Notícias e conteúdos são acessados cotidianamente de maneira rápida e prática. Porém quantidade não significa qualidade. Ou seja, é comum essas divulgações serem superficiais e sensacionalistas ou até informaçãos falsas. Fato potencializado quando os indivíduos frequentemente não conferem se a fonte informacional é confiável. Com isso, há efeitos negativos como no caso em que uma mulher foi espancada e morta em Guarujá, São Paulo, por ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças que praticava rituais de magia negra, após boatos serem divulgados nas redes sociais.   Além disso, é importante perceber que a internet é somente um instrumento. Nesse sentido, o seu papel depende das pessoas que a utilizam. Desse modo, as redes sociais não são ruins mas podem ser utilizadas para disseminar o mal. Um exemplo disso, é o comércio ilegal, contrabando e pirataria. Segundo o levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, o Brasil deixa de arrecadar em  média 721 milhões de impostos por conta da pirataria de filmes em sites. Com isso, torna-se essencial destacar que os benefícios da utilização dos meios de comunicação dependem diretamente dos indivíduos que os usufruem. Urge, portanto, que ações sejam realizadas para que a população utilize as redes comunicacionais  de forma saudável. Cabe à escola, em associação com a família, promover o pensamento crítico das crianças. Por meio da inserção de debates na grade curricular, nos quais os adolescentes possam dialogar com profissionais, como programadores e psicológos, sobre os riscos e benefícios da internet. Adicionado à isso, a família supervisione os programas que seus filhos assistem ou acessam. Ademais, é responsabilidade do governo fiscalizar corretamente sites para impedir o funcionamento de redes ilegais. Para que assim, as pessoas cresçam com a capacidade de usufruir as ferramentas tecnológicas  em função do bem comum.