Materiais:
Enviada em: 20/08/2019

Em 2014, a Anatel divulgou que 148,2 milhões de brasileiros têm acesso a celulares no Brasil. Por esse motivo, os veículos de informações começaram a se adaptar à nova tendência de propagação do conteúdo, uma vez que a internet abriu portas para uma facilidade na obtenção. Entretanto, trouxe uma grande incapacidade aos interlocutores em refletirem sobre os temas abordados, e eles se sentem satisfeitos apenas com a superficialidade das manchetes.              Em primeiro lugar, é importante destacar que o modelo atual de propagações têm uma facilidade em tornar os eleitores manipuláveis. Visto que, influenciadores digitais deturpam as informações e filtram apenas as partes que irão satisfazê-los, inclusive, serão essas que o público irá enxergar. Conforme foi dito pelo filósofo Stuart Mill, em que um povo intelectualmente ativo na contemporaneidade é impossível, mas ainda podem existir pensadores individuais nesse meio de escravidão mental.É factual portanto, que mesmo com uma grande quantidade de críticos em relação a um certo tema, não será uma conclusão autônoma e ,provavelmente, existirá influencias externas. Nesse sentido, o homem se tornou alienado às novas ferramentas de conhecimento sendo poucos na atualidade que conseguem desvincular do conhecimento das massas.                  Outrossim, segundo o jornalista Nicolas Carr: “A rede torna o raciocínio de quem navega raso, além de fragmentar a atenção dos usuários”. Haja vista, que a população contemporânea fica movida pela superficialidade, por conseguintes, o teor crítico dos fatos divulgados se torna difícil de ser encontrado nas pessoas, visto que irão na mesma opinião do senso comum. Dessa forma, as notícias em curtas frases nas maiorias das vezes é a que satisfaz o internauta, e matéria na íntegra se torna fútil, mas também, o conteúdo não é entendido por completo e assim, deixa os leitores parcialmente informados.                  Fica evidente, portanto, que os indivíduos obtiveram meios facilitadores de informações, mas se tornaram poucos críticos. Por esse motivo, cabe às ONG’s juntamente com as escolas, desenvolver mais o lado reflexivo dos jovens, por meio de palestras com psicólogos especialistas nessa área, a fim de criar uma população que busque um pensamento individual sobre tal assunto, para que a internet traga uma diversidade de vertentes, sem que se torne algo generalizado. Só assim, haverá mais valor ao conhecimento da população e, consequentemente, maiores chances de um país mais heterogêneo como um aspecto positivo.