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Enviada em: 14/08/2019

O ser humano já se mostrou resistente a proibições, seja ela ao álcool durante a lei seca nos EUA, à maconha proibida por muitos anos em diversos países e atualmente aos jogos de azar no Brasil, sendo este ultimo muito debatido ultimamente. Mesmo com as proibições as pessoas continuam usufruindo dos produtos, porém ilegalmente, dando oportunidades para aqueles que não cumprem as leis de enriquecer ilicitamente. Com isso, a legalização dos jogos de azar deve ser debatida com um viés positivo, pois sua aprovação irá arrecadar impostos para o governo, além de desmantelar organizações criminosas que se aproveitam de sua ilegalidade.    Em primeira análise, é válido mencionar que o dinheiro recolhido dos impostos podem ser orientados para diversas áreas como saúde e educação. De acordo com Thomas Hobbes, o homem é o lobo do homem, com isso é necessário um estado forte que diminua os atritos e dê oportunidades à todos. Grande parte dos países desenvolvidos e com um governo forte, não restringem os jogos de azar e tiram vantagem dessa liberação, se fortalecendo com os impostos adquiridos pelos cassinos e investindo em pontos chaves, como educação, saúde e criação de empregos. Como é o exemplo de Mônaco, onde toda despesa do estado é custeada pelos impostos dos cassinos e os impostos gerados pela população são integralmente destinados à seguridade social. Assim como outros países, com a legalização, o Brasil teria mais uma fonte de renda e poderia auxiliar áreas necessitadas, diminuindo a desigualdade.    É também válido afirmar, que com a legalização, grupos criminosos deixariam de lucrar com a ilegalidade dos jogos. De acordo com o Instituto Jogo Legal, o Brasil deixa de arrecadar R$15,6 bilhões ao ano. Assim como o tráfico de drogas, as rendas dos jogos de azar são dinheiro sujo -que não é ganho legalmente e portanto não é declarado- no qual, seguem os caminhos da ilegalidade, sendo utilizado empresas fantasmas para a lavagem do dinheiro, prejudicando a economia e consequentemente a sociedade. Portanto a ilegalidade dos jogos além de privar o estado do recolhimento de impostos, é prejudicial para a sociedade.    Diante dos fatos supracitados, fica evidente que a legalização dos jogos de azar será uma atitude benéfica para toda população. O legislativo por meio de votação deve legalizar os jogos de azar, após a legalização, o ministério do planejamento em parceria com empresários do ramo de hotelaria e prefeituras locais, devem construir cassinos em cidades turísticas, promovendo eventos para atrair visitantes, movimentando a economia e recolhendo impostos para serem investidos em educação e saúde. Assim, o Brasil ganharia força, sem ir contra os anseios humanos.