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Enviada em: 15/09/2019

Até meados do século XX, o brasileiro possuía como uma das formas de entretenimento os jogos de azar, até serem proibidos pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. Hodiernamente, o governo brasileiro estuda a possibilidade de retornar com essa prática, com a justificativa de ser uma boa opção para retomar a economia do país. No entanto, essa legalização mostra-se nociva para a sociedade tupiniquim, pois gera problemas sociais que superam qualquer ganho que essa atividade possa trazer. Nessa perspectiva, convém ressaltar os entraves vinculados a essa inercial problemática, bem como subterfúgios para a resolução dos mesmos.  Em primeira análise, é importante destacar que tal atividade fomenta diretamente atividades ilícitas e o crime organizado. Para o pastor protestante Martin Luther King, " A injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça a justiça a todo o lugar". Sob esse viés, o contexto social de grande movimentação de dinheiro, bebidas e vícios em que se insere os jogos de azar torna o ambiente propício para que a prática de atividades ilícitas sejam exercidas, fazendo com que a aparente ideia de uma atividade que reaqueça economia torne-se, na realidade, um expoente na força criminal no país. Faz-se mister, ainda, salientar a formação de pessoas viciadas em jogos de azar como impulsionador do problema . Segundo o filósofo Karl Marx, " Não é a consciência do homem que determina seu ser, mas é seu ser social que determina sua consciência". Nesse contexto, a legalização dessa prática irá gerar uma mentalidade social complacente aos jogos, e por conseguinte, fazer com que mais pessoas tornem-se viciadas nos mesmos, dando mais uma possibilidade de retrocesso na vida de pessoas em estado mental instável e desestruturando famílias.   Infere-se, portanto, que medidas devem ser exercidas para que os entraves vinculados a esse problema sejam solucionados. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação ensinar aos alunos, através de aulas elucidativas e materiais didáticos, a problemática social que os jogos de azar trazem para a sociedade, bem como embasamento científico que demonstre o vício que essa prática pode trazer para seus usuários. Ao ministério da Saúde, cabe a responsabilidade de disponibilizar propagandas em meio midiáticos que expliquem a população a formação do vício e como pode estar atrelado a coisas simples do cotidiano e não só a compostos químicos. Através dessas ações, espera-se promover uma mudança na mentalidade social que repugne práticas viciantes como os jogos de azar e traga desenvolvimento ao país.