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Enviada em: 25/02/2019

No Brasil, as transformações na mobilidade das pessoas se intensificaram a partir segunda metade do século XX, quando o processo de êxodo rural acarretou no aumento do uso de veículos. No entanto, o crescimento da população, não foi acompanhado de um melhor planejamento urbano, problema este que afeta grande parte da nação brasileira. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esta situação.  A má gestão pública foi um fator agravante para o cáos nas ruas. O presidente Juscelino Kubistchek afirmou que "Governar é abrir estradas". Entretanto, a frase poderia ser corrigida por "Governar é expandir os transportes públicos", tendo em vista que, ao contrário do que aconteceu na urbanização de países desenvolvidos, a população mais pobre se instalou longe das indústrias, precisando assim de um meio de transporte para chegar ao trabalho. O que se pôde observar foi que quanto mais estradas eram construídas, mais automóveis chegavam às ruas.  Outro fator preponderante é a falta de segurança e de infraestrutura nas metrópoles. A bicicleta, por exemplo é um dos melhores meios de transporte: é gratuita, saudável e rápida. Porém, certos grupos, como mulheres, cadeirantes, LGBT, crianças, não sentem-se confortáveis para usá-la, uma vez que sofrem com as consequências de uma cidade violenta em relação a minorias, bem como sem ciclofaixas e pouca sinalização.   Torna-se claro, portanto, que há uma grande defasagem nos modos de locomoção nas cidades brasileiras. Assim sendo, cabe ao Governo Federal promover a ampliação das frotas de metrôs trêns e ônibus, bem como a diminuição da traxa de transporte e a elaboração de "combos" de passagens, para que a população sinta-se atraíada a fazer uso do mesmo. Outrossim, cabe ao Ministério da Segurança pública assegurar, por meio de rondas, a segurança dos usuários de bicicletas e meios alternativos de transpote. Somente assim o Brasil estará mais próximo a um futuro de Ordem e Progresso.