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Enviada em: 26/02/2019

Define-se como mobilidade urbana a facilidade do deslocamento de bens e pessoas. No entanto, a realidade é distante, pois a ausência de políticas públicas para aumentar a qualidade e eficiência dos meios de transportes públicos, resulta na busca pelo transporte individual. Tal desvalorização é feita de baixos investimentos governamentais, aliado ao passado histórico brasileiro.              Cabe pontuar, em primeiro plano, que inicialmente países subdesenvolvidos possuem uma ocupação acelerada e desordenada, como é o caso do Brasil. De acordo com a fundação Getúlio Vargas, a frota de automóveis cresceu em 400% nos últimos dez anos, isso acontece porque os meios de transporte coletivos não possuem uma infraestrutura adequada, ocasionado principalmente por falta de investimento governamental e monopólio de grupos administrativos, que colocam preços abusivos, não oferecem segurança e promovem deslocamento sem planejamento e condições precárias.        Paralelo a isso, outro fator que deve ser destacado, é a desigualdade social, no qual minorias e pessoas de classe social baixa tem acesso restrito a cidade, em relação a pessoas de classe social média e alta, devido a fenômenos sociais, geográficos e históricos. Outrossim, destaca-se o forte estímulo capitalista e midiático para comprar um carro, como agente influenciador direto, que além de causar congestionamento, aumenta o índice de acidentes, poluição sonora e gás carbônico na atmosfera.        Em decorrência disso, o governo federal deve aumentar a quantidade de transportes públicos e melhorar as estruturas dos já existentes, de modo que tenha planejamento do deslocamento, que promova segurança, estabeleça um valor da tarifa, e fiscalize o grupo de administradores. Assim, se o transporte público oferecesse qualidade, as pessoas não optariam pela compra e utilização de automóveis e respectivamente aumentaria quantidade de pessoas utilizando o transporte público.