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Enviada em: 01/03/2019

Nas grandes metrópoles do nosso Brasil se torna cada vez mais difícil ter mobilidade, relacionado ao trânsito de veículos, no sentido denotativo da palavra. Congestionamentos, poluição, perca de tempo, estresse, tudo isso relacionado à falta de organização. Ainda hoje, infelizmente, apenas um pouco menos de 10% dos municípios brasileiros possuem um planejamento urbano.   Somos um país com mais de 209 milhões de habitantes, nossa frota chega a 53 milhões de automóveis, 1 para cada 4 pessoas. Além da superlotação há a poluição, os gases emitidos pelos escapamentos são responsáveis por cerca de 60% da poluição nas grandes cidades. Possuímos mais de 1 milhão e 720 mil quilômetros de rodovias onde, pasmem, apenas 221 mil destas são pavimentadas; um problema estrutural. Fomos ensinados, desde à infância a respeitar os carros ao atravessar a rua e não o contrário. Falta educação de trânsito, ética, paciência, desde pedestre até o motorista, todos sofrem, não há distinção, entretanto, por modos diferentes.  Para resolvermos esse impasse, serão necessárias medidas à médio e longo prazo. Somos o 4° maior produtor de bicicletas no planeta, investir nesse meio de trasporte é mais do que essencial, faz bem à saúde, faz bem ao meio-ambiente; uma malha cicloviária deve ser mais bem vista pelos prefeitos e respeitada, é claro, pelos motoristas. No transporte público, o ponto a melhorar é o conforto, a falta de ar-condicionado é nos ônibus algo insuportável, a quantidade deles sem esse equipamento em cidades mais pobres é drasticamente enorme; integração com os outros meios de locomoção, a maiorias dos trens ou metrôs, por exemplo, não suportam que um passageiro entre com sua bike nele; utilizarmos aplicativos de carona é importante, para diminuirmos a quantidade de carros nas ruas, o próprio o Waze, um aplicativo de navegação, possui uma extensão, a fim de incentivá-las.