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Enviada em: 03/03/2019

A implantação da indústria automobilística no Brasil ocorreu durante o governo de Juscelino Kubitschek e visava a geração de emprego no sudeste do país. Entretanto, essa melhora na condição de vida congestionou o meio urbano, dificultando a mobilidade do povo brasileiro. Isso se deve à preferência das pessoas por automóveis privados e à negligência estatal em melhorar o deslocamento populacional.        Segundo dados estatísticos do IBGE, o Brasil tem em média um carro para cada quatro habitantes, tendo em vista a política do Estado de valorização do automóvel, fator que acarreta na sua priorização como meio de locomoção. Além disso, a má qualidade dos transportes públicos geram desconforto e insegurança nos cidadãos, que não o apontam como meio ideal para mobilidade. Dessa forma, esse favoritismo impede um trânsito ágil e sustentável, visto que intensifica a liberação de gás carbônico na atmosfera.         Ademais, há uma falta de investimento e incentivo, por parte do Estado, em novas formas de se locomover, como por exemplo na construção de ciclovias e na  instalação de bicicletários pelas cidades, que possibilitariam um tráfego fluido e um estilo de vida mais saudável. Diante disso, esse descaso em melhorar o fluxo nas estradas culmina em intensos congestionamentos, poluição sonora e visual, além de colocar em risco a vida de pedestres e ciclistas que não têm espaço em meio a tantos carros.           Destarte, a invenção do automóvel possibilitou um grande desenvolvimento social, mas sua utilização em massa tornou-se um grande desafio das cidades. No entanto, faz-se necessário que as Secretarias de Transporte de cada estado melhorem, através de maiores investimentos, as condições dos transportes públicos e possibilitem novos meios de locomoção, para assim desincentivar a busca por transportes individuais.