Materiais:
Enviada em: 05/03/2019

Mobilidade urbana trata-se de um planejamento de gestão estrutural que busca dinamizar as relações de transporte e locomoção nas cidades. No passado, a falta de perspectiva em desenvolver um Brasil que atendesse o crescimento populacional resultou em impactos ambientais, econômicos e sociais.          A priori, sabe-se que a qualidade do ar é inversamente proporcional ao número de veículos em circulação. A dispersão de poluentes oriundo dos automóveis tem contribuído para o agravamento de diversas questões ambientais, das quais podemos cita : o efeito estufa, a chuva ácida e a inversão térmica. Em consonância, doenças respiratórias tornam-se mais comuns, gerando mais despesa aos cofres públicos que, de praxe, insistem em combater a consequência, mas não a causa.                      No geral, o congestionamento das vias públicas têm se tornado  um peso deficitário à balança comercial nacional. O reflexo disso está no processo de transporte dos produtos. Se o setor rodoviário atrasa ou para, o mesmo tende a acontecer com a economia. Herança essa da não expansão das linhas ferroviárias no território brasileiro. Todos esses elementos coordenados entre si fomentam o descontentamento social à população, vítima das estradas que separam.      Diversas medidas podem ser tomadas para amenizar o caos da mobilidade urbana no Brasil. A mudança pode começar com o simples incentivo governamental ao uso de bicicletas com a implementação de ciclovias, ou até mesmo uma mudança radical, tal que envolva a expansão das atuais estradas de ferro, tanto para transporte de carga quanto de pessoas.