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Enviada em: 11/03/2019

De acordo com Washington Luís, último presidente da República Velha e responsável pela construção da Rio-Petrópolis, governar é construir estradas e tal ação foi reforçada durante o plano de metas de JK. Conquanto, os desafios da mobilidade urbana estorvam o uso propício de tais construções. Nessa perspectiva, é necessário que subterfúgios sejam encontrados.      A intensa competitividade é fator essencial no desenvolvimento de um setor. Contudo, o mercado de transportes no Brasil não é de fato aberto, há monopólio de grupos administrativos garantido pelo Estado, esse acaba restringindo os incentivos à inovação trazidos pela iniciativa privada. Diante do exposto, é inconcebível essa negação à liberdade de empreendimento.       Faz-se mister, ainda, salientar os preços abusivos, a precariedade, a falta de segurança dos serviços coletivos, assim, havendo a restrição do acesso de minorias e pessoas mais pobres ao centro das cidades, onde provavelmente encontram-se espaços culturais, lazer e emprego. Ademais, há insuficientes medidas públicas, as quais visam o bem estar dos de fato ecologicamente corretos, os ciclistas. Diante de tal contexto, é inadmissível essa negligência estatal.        Destarte, urge que o poder público faça a criação e manutenção de vias para a circulação dos diversos veículos e dê incentivos à participação da iniciativa privada por meio de privatizações e abertura de mercado para a fomentação de um ambiente puramente competitivo, no qual o foco é a eficiência. Espera-se com isso um Brasil com mobilidade urbana segura, de qualidade e integrada.