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Enviada em: 22/03/2019

No Brasil, o governo de Juscelino Kubitschek instalou o plano de metas, no qual um dos objetivos era aumentar o números de rodovias do país. Entretanto,  a dependência dos transportes rodoviários até hoje, junto com a sua ineficiência, causou um grande problema na mobilidade urbana brasileira. Dessa forma, vê-se que a deficiência na locomoção, que possui raízes históricas, permanece pela não instalação de meios alternativos e sustentáveis para mover-se, junto ao desleixo com aqueles em funcionamento.       Primeiramente, a despreocupação governamental com a inserção de novos meios de locomoção é um fator agravante do problema. Ademais, fica visível com casos como o da ciclovia Tim Maia no Rio de Janeiro, que sofreu 3 quedas em 3 anos, a falta de manutenção de vias já existentes, pondo em risco a vida de muitos. Outrossim, a necessidade que estudantes e trabalhadores tem de usar a condução parece não ser visualizada pelo governo, pois os ônibus e trens estão sendo sucateados como as vias, mas, pela falta de opção da população, permanecem no uso. Desse modo, é incontrovertível que, na conjuntura atual, a vida da população tupiniquim está sendo prejudicada pela falta de ação dos superiores do Planalto Central.     Entrementes, o exposto não atinge somente a esfera social, englobando outras, como a ambiental. No Brasil, apesar de haver o uso de meios sustentáveis de locomoção, ainda não é o suficiente, visto que o país apresenta proporções continentais. Em São Paulo, segundo a revista Exame, cerca de 70% dos gases estufa liberados na atmosfera paulista são proveniente dos automóveis. Dessa forma, vê-se que a falta de vontade política de ampliar a malha ferroviária e fluvial, além de não organizar-se para implantar mais bondinhos e esteiras, tarda o desenvolvimento sustentável do Brasil.       Assim, medidas precisam ser encontradas para melhorar a mobilidade urbana brasileira. Visto que há grande insatisfação popular com os transportes públicos, o Ministério da Infraestrutura deve atentar-se a uma maior fiscalização nas conduções de empresas públicas e privadas, seguido de punições para aquelas que não investirem na sua melhora, para que a qualidade da locomoção aumente, e trabalhadores e estudantes possam fazer seus trajetos com mais conforto. Ademais, através de propagandas midiáticas, deve haver incentivo ao uso de bicicletas ou à caminhadas para movimentações curtas. Dessa forma, será possível implantar um desenvolvimento na mobilidade urbana brasileira, com a melhora da qualidade do meio ambiente, e da vida da população.