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Enviada em: 25/03/2019

A mobilidade urbana no Brasil, representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pelo poder público. Nesse sentido, é possível afirmar que esse fenômeno vem sendo tratado de forma errônea devido a falta de atenção do Estado tanto nos meios urbanos quanto educacionais.   Em primeira análise, com a criação do carro no século XIX e o papel da publicidade que perdura até os dias atuais, possibilitou o poder de compra deste móvel pela população. A industrialização tardia no Brasil, motivou pessoas de baixa renda a morar em zonas afastadas dos centros urbanos devido a concentração de lojas, empresas e universidades em tais locais fato esse, que valorizou o setor imobiliário. Com isso, dificultou cada vez mais o deslocamento da maior parte da sociedade por causa da extrema aglomeração de pessoas nos transportes coletivos. Infelizmente, o país hoje é o reflexo  da má elaboração da infraestrutura e transporte urbanos, exemplo disso são os ônibus e metrôs cada vez mais superlotados e rodovias congestionadas.    Outrossim, a educação é um meio viável para melhorar o transporte coletivo e o tráfego em rodovias, porém pouco utilizado. Nelson Mandela dizia que a educação é capaz de mudar o mundo e de fato é, uma vez que possibilita que a sociedade seja instruída para melhorar a mobilidade urbana no país utilizando o transporte hidroviário e bicicletas que já são meios adotados pelos países desenvolvidos. O Brasil por sua vez, possui um litoral imenso e rios no seu interior, é inadmissível que esses meios não sejam explorados, já que seu incentivo diminui a quantidade de cargas nas pistas.   É necessário, portanto, que o governo por meio do Departamento Nacional De Infraestrutura (DNIT) crie novos projetos, como vias subterrâneas, sistema hidroviário, ampliação das ciclofaixas e corredores de ônibus a fim de diminuir os congestionamentos e superlotação. Ademais, a mídia por meio de debates em programas televisivos promova o incentivo  para a população sobre o uso das bicicletas.