Promulgada pela ONU(Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito de ir e vir. No entanto, a mobilidade urbana no Brasil é prejudicada com a falta de transportes públicos e o não comprometimento de autoridades para a melhoria deste caso. Além disso, há grande aumento da compra e do uso de veículos por pessoa, aumentando, assim, os gases emitidos pela queima do combustível. Dessa forma, uma parcela da população não desfruta inteiramente desse direito universal, já que para ir e vir, ainda dependem dos transportes públicos. Primeiramente analisa-se que a mobilidade urbana é essencial a todos, pois muitos cidadãos brasileiros trabalham, estudam e buscam seu lazer longe de suas casas. Com isso, boa parte da população necessita dos transportes públicos para se locomover e do valor acessível que eles oferecem. A sociedade não pode aceitar negligência do Estado. Vê-se superlotação em circulares e poucos horários de ônibus, logo, conclui-se que há poucos ônibus para muitas pessoas; e metrô, em sua maioria, somente nas metrópoles. Inegavelmente o Estado é falho quanto aos investimentos nos transportes públicos, gerando transtornos aos cidadão que deles precisam. Ademais, com a dificuldade em conciliar horários, preço e conforto, a alternativa que os cidadãos encontram é a compra de carros e motos. Por certo, essa não é uma mobilidade urbana sustentável. Quanto mais veículos trafegam diariamente, mais gases são emitidos pela queima dos combustíveis , queima necessária para que o veículo ande. Por consequência, o efeito estufa é agravado, e se torna um grande impacto ambiental causado pelo ser humano. Portanto, faz-se necessário que o Governo destine maiores investimentos para a compra e manutenção de ônibus e construção de novos metrôs, para que a sociedade tenha mais acesso e oportunidade de ir e vir. Além disso, o Poder Público deve incentivar, por meio de palestras em empresas e escolas, feitas por profissionais e agentes do governo, o uso de transportes em massa, para que haja redução dos veículos individuais, a fim de diminuir a quantidade de gases emitidos; e também, incentivar o uso de transportes alternativos e sustentáveis, como a bicicleta, por exemplo. Além de não prejudicar o meio ambiente, auxilia na saúde das pessoas com o exercício físico. Dessa forma, o Brasil poderia superar os problemas de mobilidade urbana.