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Enviada em: 05/05/2019

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia afirma que um corpo tende a permanecer no seu estado de movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando de percurso. Nesse ínterim, a dificuldade da mobilidade urbana é um problema que persiste na sociedade brasileira. Com isso, ao invés de funcionar como uma força suficiente capaz de mudar o percurso deste problema, a falta de incentivo a outros modais de transporte, e o planejamento urbano inadequado contribuem para a situação atual.   Atualmente, sabe-se que para a cidade ter um planejamento urbano é essencial que se tenha um Plano Diretor. No entanto, não é comum o planejamento urbano e o investimento em obras públicas indo na mesma direção pois, por conflitos de interesse na maior parte das vezes, as intervenções não tem relação com o planejamento, que por sua vez não são capazes de efetivar investimentos nas cidades. Nesse caso, o descompasso com o Plano Diretor, leva a cidade a problemas estruturais  como os congestionamentos que comprometem a mobilidade urbana.   O automóvel surgiu no século XX como um grande aliado no transporte de pessoas e bens, mas tornou-se o grande vilão do século XXI, devido a grande quantidade de tráfego, e o desperdício de combustíveis fósseis. Dessa forma, o investimento em outros modais de transporte como o ferroviário contribuem para desafogar o trânsito, além de serem mais eficientes para as cidades, a exemplo do metrô que pode levar até 80 mil passageiros por hora, também acarreta benefícios ambientais por reduzir a poluição atmosférica e a poluição sonora.   É imprescindível portanto, que o Ministério das Cidades capacite melhor os gestores públicos para a elaboração e efetivação do Plano Diretor com o objetivo de as cidades serem funcionais e com infraestrutura. Além disso, é indispensável que o Ministério da Infraestrutura invista  em modais de transporte como o ferroviário, a fim de melhorar  o escoamento de produtos  ou na mobilidade urbana das grandes cidades.