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Enviada em: 16/05/2019

Consoante ao poeta Cazuza, ''Eu vejo o futuro repetir o passado'',  a mobilidade urbana no Brasil não é um problema atual. Desde o êxodo rural essa vicissitude é uma realidade. Do mesmo modo, na contemporaneidade as dificuldades persistem, seja pela falta de compartilhamento de transportes nas grandes metrópoles como também o sobrecarregamento do espaço e suas consequências. Dessa forma, torna-se necessário o debate acerca dessa problemática.   Convém ressaltar, a princípio, que a opção pelo transporte motorizado individual é o real motivo da dificuldade pela mobilidade urbana. Assim, conforme dados da FGV(Fundação Getúlio Vargas), numa pesquisa realizada em 2016, a  frota de automóveis brasileira cresceu 400% em dez anos. Partindo dessa verdade, o chamado ''rodízio entre carros'' é deficitário, ocasionando não somente sequelas ao indivíduo mas também ao meio ambiente, como por exemplo, a emissão do gás carbônico que contribui para o aquecimento global.   Nesse viés, durante os anos de 1960 a 1980, grande parte da população brasileira deslocou-se do campo para as áreas urbanas em busca de melhores qualidades de vida. No entanto, tal fato ocasionou a superlotação das cidades e consequentemente o grande fluxo de transportes e mercadorias. Fatores como o engarrafamento e aumento nos índices de acidentes são comuns nos principais municípios brasileiros. É portanto inadmissível que o poder público não garanta a população planejamentos de mobilidade urbana para um melhor conforto na vida dos indivíduos.  Com o intuito de amenizar essa problemática e assegurar um melhor  bem-estar a todos os cidadãos da sociedade brasileira, se faz necessário que o Governo Federal promova a introdução de um maior número de ciclovias nas grandes metrópoles, por meio do financiamento de infraestrutura de transporte por bicicletas. Espera-se com isso a diminuição do gás carbônico no meio ambiente e um menor excesso de veículos nos grandes centros urbanos.