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Enviada em: 22/04/2019

Desde a revolução industrial, os meios de transporte e as cidades vêm se desenvolvendo por todo o globo, garantindo uma melhor mobilidade entre pessoas e objetos em uma distância maior e em um menor período de tempo. Contudo, os impactos ambientais que o avanço do transporte realiza na natureza é exorbitante, além de influenciar problemas físicos e psicológicos na população, como doenças respiratórias subsequentes da poluição demasiada, contribuindo para os óbitos decorrentes nos grandes centros urbanos.      Convém ressaltar, que segundo dados do Primeiro Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores e Rodoviários, indica que o setor de transporte é o maior responsável pela emissão de poluentes na atmosfera, cerca de 90% das emissões. Ademais, as consequências ambientais geradas são excessivas, dentre elas, pode-se citar como exemplo o aumento de poluentes na atmosfera e a poluição sonora, ocasionada pela abundância de barulho, isso é consoante ao pensamento de José Gasset, que proclama que a sociedade é o que ela cerca, se ela não preservar o que lhe cerca, ela não irá se preservar, ou seja, a sociedade deve preservar a natureza para cuidar de si mesma.      Outrossim, as consequências físicas e psicológicas geradas na população são diversas, podendo-se mencionar como exemplo, o aumento do número de acidentes nas grandes cidades, segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram em 2018 por acidentes de trânsito, as eventualidades são em sua maioria com motocicletas, ocasionando óbitos frequentes. Além disso, mais de oito milhões de pessoas morrem no mundo por enfermidades subsequentes ao excesso de poluição, fomentada pelo excesso de veículos, cujo podem ser doenças psicológicas como a ansiedade e a depressão, ou físicas como o asma e o câncer de pulmão.     Diante dos fatos supracitados, o Ministério da Infraestrutura deve promover o melhoramento dos transportes em massa, com a instituição dos metrôs e dos ônibus nos grandes e pequenos centros urbanos, com rapidez e conforto, com o objetivo de reduzir o uso de veículos individuais pela população. Ademais, se faz necessária a intervenção do Ministério do Meio Ambiente, cujo a finalidade é incentivar a população  para o uso de transportes coletivos, por meio de palestras informativas nos centros comunitários dos bairros e como consequência, a diminuição dos poluentes na atmosfera, contribuindo para uma economia sustentável. Além disso, o Ministério da Saúde necessita  proporcionar o aperfeiçoamento da saúde pública, com mais médicos e mais rapidez nos procedimentos, contribuindo para a democratização da saúde e a redução dos óbitos por acidentes e poluição.