Materiais:
Enviada em: 19/04/2019

A mobilidade em crise       Metrôs lotados. Ônibus Precários. Desconstrução do espaço público. Ao longo do processo de urbanização da história nacional, percebe-se que, no Brasil, o espaço urbano foi construído de forma rápida e desorganizada. Assim, gerou-se uma rede de locomoção urbana inadequada e ineficiente. Com efeito, esse panorama de caos urbano mostra-se um importante desafio da contemporaneidade.       Em primeira instância, segundo dados da Agência Nacional de Trânsito, o número de transportes públicos aumentou 139% no mesmo período em que a população cresceu apenas 12%. No entanto, a população é demasiadamente grande e necessita, assim, de maiores investimentos nas redes de metrôs, trens e ônibus. O investimento estatal todavia, restringe-se prioritariamente ao aumento das frotas de ônibus e não de outros meios gerando, assim, serviços de baixa qualidade e o descontentamento populacional que prefere comprar seus próprios automóveis.       Ademais, com os meios de locomoção precários e o crescente aumento de carros próprios, é comum observar a maioria dos carros com apenas uma pessoa dentro. Para tal comodidade ser efetivada, entretanto, geram-se congestionamentos no trânsito dantescos e um efeito cruel ao meio ambiente que é prejudicado pela emissão de gás carbônico na atmosfera e, consequentemente, há o aumento do efeito estufa no planeta. Cabe ressaltar, também, que o aumento da poluição atmosférica afeta a saúde de toda a população.    Portanto, a fim de garantir melhorias nesse cenário caótico da mobilidade urbana no Brasil, cabe ao Governo Federal via Ministério dos Transportes, mediante o redirecionamento de verbas, investir na compra de mais veículos e contratar serviços de manutenção frequentes. À modelo da cidade de Bogotá cabe ainda, o aumento da iluminação nas calçadas a fim de atrair as pessoas a caminhar. Dessa maneira, construir-se-á na sociedade um modelo de mobilidade mais sustentável e satisfatório.