Materiais:
Enviada em: 04/05/2019

A Mobilidade Urbana é a facilidade de locomoção das pessoas nas cidades. Entretanto, essa definição é facilmente contestada, já que de acordo com o G1 o Brasil perde mais de 200 bilhões de reais por ano devido ao congestionamento nas metrópoles. Nesse seguimento, a mobilidade urbana é um problema que começa na urbanização desordenada, dessa forma, a dificuldade do deslocamento traz consigo problemas ambientais e mortes no trânsito, fato que precisa de uma urgente melhoria no planejamento urbano.       Em uma primeira análise é importante destacar que a problemática da mobilidade das pessoas dentro das cidades é um desafio antigo. Nesse sentido, é ressaltado que a urbanização dos países subdesenvolvidos, como o Brasil, ocorreu de forma acelerada e não planejada. Prova disso, é que os ricos moravam mais perto dos locais de trabalho e os mais pobres tinham que se locomover até os centros urbanos, fato que acontece até hoje. Já os países desenvolvidos, fizeram o oposto para assim evitar o deslocamento em massa. Por conseguinte, o passado emite reflexos no presente, por meio de altos índices de congestionamento no trânsito, o que leva a um maior índice de acidentes e uma maior emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente.       Nessa perspectiva, de acordo com a OMS o Brasil é o quinto país com maior índice de mortes no trânsito, devido à dificuldade de mobilidade em um planejamento urbano caótico. Sob essa mesma ótica, campanhas como a do "maio amarelo" com o lema: no trânsito o sentido é a vida, são necessárias, já que muitos brasileiros morrem nas rodovias do seu país. Além disso, o alto congestionamento de carros nas grandes metrópoles, traz consigo problemas ambientais, tais como a emissão de CO2, um gás prejudicial ao efeito estufa. Diante dos fatos apresentados, é necessário uma intervenção.       Fica claro, portanto, que o planejamento urbano necessita de mudanças. Desse modo, o Ministério das Cidades em parceria com as Prefeituras Municipais, devem fazer melhorias nos transportes públicos. Por exemplo, o aumento das frotas de ônibus e a instalação de ares-condicionados, por meio da verba pública, para diminuir o número de carros, assim como devem expandir as ciclovias e incentivar o uso de bicicletas por meio da locação dessas com um preço baixo, medidas essas que diminuem a emissão de CO2. Ademais, o Ministério da Educação deve realizar workshops nos espaços escolares para debater a importância da atenção no trânsito, por meio de palestras com profissionais da saúde e vítimas de acidentes para assim evitá-los. Dessa forma, irá valer o conceito de mobilidade urbana e sua facilidade no deslocamento de pessoas nas cidades.