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Enviada em: 08/05/2019

Desde a segunda Revolução Industrial, no século XVIII, e a instauração do sistema capitalista, com suas características consumistas, a mobilidade urbana se mostra um problema crescente, tanto no mundo quanto no Brasil contemporâneo. Uma vez que suas maiores metrópoles sofrem com o crescimento exacerbado no número de carros. E com isso, a diminuição do espaço de circulação. O que, por consequência, afeta  a liberdade de ir e vir, e também a saúde mental e física da população.             Mormente, isso demonstra o desinteresse do Estado por manter serviços públicos de qualidade. Acerca do assunto, o chargista Mario Vale, transforma a população em sardinhas amontoadas dentro de latas de metal. Visto que, a má administração dos transportes públicos, leva as pessoas a dependerem mais de carros e motos. E, assim, aumentando o número de veículos nas ruas, a causar congestionamentos, as vezes quilométricos. O que, eventualmente, ocasiona acidentes.             Além disso, tais atos afetam diretamente a saúde da população brasileira, que segundo dados do IBGE, públicados em 2014, pode passar até um terço da vida no trânsito. Assim, apresentando o desenvolvimento de doenças psicológicas como ansiedade e depressão, devido à privação de descanso e o estresse acumulado. E também, podendo apresentar problemas auditivos devido a exposição prolongada aos barulhos do trânsito.                 Portanto, é dever do Estado assegurar a boa gestão do transporte público. Logo, cabe ao Governo Federal por meio sistemas de mobilidade urbana com intuito de viabilizar a circulção de veículos e pedestres. Ademais, com a ajuda do CONTRAN na melhor elaboração de leis, e o DETRAN fazer cumprir a legislação de trânsito afim de melhorar a qualidade de vida e o convívio social da população. Somente assim, o Brasil será capaz de superar os entraves do consumismo desenfreado e a má administração governamental.