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Enviada em: 19/05/2019

Na pré-história, com a revolução agrícola, o homem passou do nomadismo para o sedentarismo, e, a partir deste momento, as cidades não pararam de crescer. Desta forma, surgiu o desafio da mobilidade urbana, que devido, muitas vezes, à falta de uma boa infraestrutura e de planejamento das cidades causa estresse ao cidadão e o faz perder tempo durante seus trajetos no Brasil.        Em primeira análise, é notório que os brasileiros, sobretudo aqueles que moram distante de centros urbanos, precisam se deslocar diariamente para ir ao trabalho, à escola, ou a outros locais. Entretanto, esta migração pendular é muito desgastante à população, pois o transporte público não é eficiente, apresentando problemas como atraso e superlotação. Esta problemática advém da aglomeração das empresas nos centros das cidades, que deixa a população que mora mais afastada sujeita a percorrer enormes distâncias se quiser emprego em tais empresas, o que diversas vezes não é uma escolha.       Por conseguinte, diante do estresse e tempo perdido no transporte público, o brasileiro opta pelo carro. Porém, este traz consigo outros problemas como a emissão de gases do efeito estufa e mais congestionamento em razão do aumento do número de veículos. Além disso, há uma indústria cultural que, através de propagandas e filmes, persuade o indivíduo a adquirir um carro, o que leva ao consumismo e agrava os problemas relacionados à mobilidade urbana, quando o governo deveria melhorar e estimular o uso do transporte público.       Sendo assim, é dever dos vereadores e prefeitos ampliarem as frotas e linhas de ônibus, por meio de políticas públicas, e diminuírem o valor das passagens, a fim de acabar com a superlotação e abaixar o número de veículos particulares. Desta forma, a população poderá usufruir de um transporte mais eficaz.