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Enviada em: 13/05/2019

No início do século XX, o americano Henry Ford criou a Ford Motors. Junto com a empresa, desenvolveu o método de trabalho conhecido hoje como Fordismo, que consiste em formar uma linha de produção onde cada operário é especialista em uma etapa da montagem do carro, melhorando a produtividade. Desde então, o sonho de ter um automóvel particular foi introduzido na sociedade americana, se espalhando em todo o mundo. Com efeito, o aumento no número de carros no Brasil tem causado um grande problema de mobilidade urbana, com trânsitos quilométricos nas grandes cidades. Portanto é necessário oferecer outras opções de locomoção, visando diminuir o número de veículos em circulação. Uma pesquisa realizada por veículos de informação em 2017, através de cruzamento de dados do departamento nacional de trânsito e a estimativa de habitantes, constatou que no Brasil há uma proporção de um carro para cada quatro pessoas. Isso se deve ao aumento da renda per capita em determinadas regiões do país aliado ao mau serviço público com preços elevados. De fato, se as empresas que oferecem uma opção de transporte público - através de ônibus ou metrôs, por exemplo -, disponibilizassem um serviço de qualidade, o problema de mobilidade urbana estaria seguindo um bom caminho rumo a resolução. Este problema recebeu uma visibilidade a nível nacional, quando em 2013 iniciaram mobilizações em São Paulo protestando contra um aumento de vinte centavos na tarifa de ônibus, que seria aceitável se o serviço fosse bom o bastante. Portanto, para reduzir o número de carros em circulação e consequentemente melhorar a mobilidade urbana, é importante que os órgãos reguladores responsáveis pela mobilidade urbana, endureçam os pré-requisitos para concessão do serviço de transporte público, afim de exigir melhores condições dos veículos. Além de oferecer incentivos fiscais para empresas de transporte, desde que o valor economizado com as isenções sejam revertidos em investimentos na frota.